PLEONÁSTICO n°2
Encarasse de frente, não soslaio...
Talvez, olhos nos olhos, ver e olhar
Quanta esperança ainda têm lugar
N'um brilho me luzindo verde-gaio.
Verdadeira verdade em que recaio
Cada vez que se perde o meu olhar
Ao me levar além de ser e estar...
Se no oceano de ti enfim me espraio!
Sou duas vezes mais eu quando te amo
E me refiro a mim somente O TEU
Ao te ultimar as cartas onde o exclamo.
Decerto, n'um papel que s'escreveu
A poesia dir-me-á como me chamo
Ao te dizer, amante, quem sou eu.
Betim - 30 06 2018
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