Tomo inúmeras doses de poesia
Ao exigir do falar que se partilha
Não menos que beleza e maravilha
Em tudo que admirado descobria.
Prefiro equivocar-me de alegria
Que rever a mesmice que estribilha
Remota e inacessível que nem ilha,
Onde a estrofe perfeita embora fria...
Eu, que de vãs metáforas m'embriago,
Tenho buscado em rimas miseráveis
Superpostas em dúbio palimpsesto.
Através d'estes versos onde vago
Apesar de seus vícios insanáveis
Os vocábulos brilhem pelo texto!
Belo Horizonte - 21 08 2019
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPrezado poeta,
ResponderExcluirSou, igualmente, um sonetista. E devo dizer que teus sonetos são magníficos!
Tão magníficos, inclusive, que desejo te fazer uma proposta. Não obstante, é algo confidencial, por enquanto, contudo envolve um projeto muito grande.
Podemos conversar melhor por Whatsapp? Não é necessário passar teu número por aqui. Podes enviar-me um e-mail (brunopaozorio@gmail.com).
Profundamente grato,
Bruno.