SINO DE VENTO
____________________________________
SINO DE VENTO
____________________________________
SINO DE VENTO
Deve ser uma aragem fresca, branda;
A que me acaricia a testa e a mente,
Mas solta notas vãs, indiferente,
Ao atravessar à noite uma varanda.
E sonho Passárgada; e passo Samarcanda...
N’uma viagem sonora tão-somente
Por dentro da memória semovente,
Que sobre areias ainda quentes anda.
Era música tão minimalista
Era música tão minimalista
A ressoar no sino que o vento toca
À maneira de quase ausente artista.
Porém, ainda assim ela provoca,
Porém, ainda assim ela provoca,
Senão contemplação para ter em vista,
O puro acaso que ao silêncio choca.
Betim - 14 12 2014
Betim - 14 12 2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário