FULO!
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FULO!
Para de reclamar de mim comigo.
Acabou: Não sou mais problema teu!
Se sou mesmo tão ruim, porque sempre eu
Tenho-de te amparar; te dar abrigo?
Quando todos se foram, fui-te amigo.
Mas olha, agora, para quem te acolheu:
Nem metade de quem fora! Pigmeu
E, inopinadamente, em vão perigo...
Toma um gole de tua fúria e dorme.
Sonha com teus sequazes a haver-te a ira
E admira,por fim, meu olhar disforme.
É o máximo que posso, ou a mentira
De dizer que eu, malgrado me conforme,
Tive-de deixar-te antes que eu me fira.
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