NU FRONTAL
Exposta na parede (um calendário!),
Outra nudez perfeita e exuberante...
De facto, nada mais interessante,
Que ver o que s'esconde de ordinário...
Não tinha ela vergonha, ao contrário,
Antes buscava o meu olhar errante
E de quem mais ficasse ali bem diante,
Entretido entre o real e o imaginário.
Janela de adentrar na fantasia,
Aquela costumaz fotografia,
Que se via em qualquer suja oficina.
Era expressão de pura liberdade
Ao fazer da mulher sensulidade
N'uma sexualidade masculina.
Betim - 03 02 2018
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