RIBEIRÃO DA CACHOEIRA
Luzindo a cada salto; a cada queda,
As águas nos lajedos de granito...
Era tudo tão bom quanto bonito,
Por onde o rio abaixo s'envereda.
Um pássaro outro pássaro arremeda
Seu trinado de quero-quero aflito.
Mas oculta entre as águas acredito
Da própria Uiara ouvir sua voz leda.
Bandos de maritacas fazem festa
No dossel verdejante da floresta
Até a tarde cair mais preguiçosa.
E, por fim, espraiado n'um remanso,
Paro para admirar como descanso
O céu se colorir em tons de rosa...
Betim - 14 01 2018
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