ESTUPIDEZES
De tanto eu ignorar os ignorantes
Em suas más censuras e misérias,
Busquei palavras fortes-porém-sérias
No intuito de poetar-lhes tal como antes:
Meus versos, muito embora circunstantes,
Lhes recreavam os ócios pelas férias...
Enchendo, d’entre chistes e pilhérias,
Toda sorte de tédio dos errantes.
Eles estão em erro, mas pensando
Que acertavam a mão de vez em quando,
Em criticar-me excessos ou bobagens.
Resta-lhes murmurar enquanto passo
Estúpidos que são de quanto faço,
Como a lhes ofender minhas vadiagens.
Betim – 23 01 2019
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