O que movera o herói senão a glória
De retornar maior aos seus abrigos?
Alerta tanto a amigos que inimigos,
Navegando ao sabor da sua história...
Eis um grande! De tão feliz memória,
Lembrado desde os tempos mais antigos
Por trazer sobre os ombros com perigos
O velocino d'ouro da vitória!
Sabendo ele cumprir velhos oráculos,
Crê que atravessa todos os obstáculos
Sem que mais nada nem ninguém o puna.
Quis o Fado que fosse, por desgraça,
Aquele que o Helesponto por fim passa
'Inda maior na dor que na fortuna!...
Betim - 18 01 2019
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