Violência é uma língua universal:
Quem bate faz saber que agora manda;
Quem apanha compreende que desanda,
Se não souber bater mais forte ou igual.
Não se olha se este o bem e aquele o mal,
Tampouco errado ou certo quem comanda.
Mas sim se a autoridade veneranda
Faz valer seus desígnios no final.
Evidente que não termina nunca...
Hoje ao trono; amanhã n'uma espelunca:
Conforme o que a fortuna lhe conceda.
Todo grande tirano em ser temido
Porfia sem saber diante d'Olvido
O esplendor que antecede sua queda!
Betim - 04 02 2019
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