TEU
Eu, que nunca fui nada senão teu,
Sem ter o teu amor nem sei quem sou.
Por Fado ou por paixão, ainda estou
Perdidamente entregue, encanto meu!
Maldigo o tempo vão que se perdeu
Longe do que o carinho nos sonhou.
Eu pertencer-te é tudo que restou
Desde que teu olhar cruzou o meu.
Procurei na distância algum caminho
Depois que me perdi assim sozinho
E triste sem a tua companhia...
Pois mesmo na mais funda escuridão
Não deixas de tocar meu coração
Certa de que eu tão-só te pertencia.
Betim - 14 01 2021
Espaço para exibição e armazenamento de poemas à medida que os vou escrevendo. Espero contar com o comentário de leitores atentos e gente com sensibilidade poética por acreditar que o poema acabado não precisa ser o fim de uma experiência, sim o início de um diálogo.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2021
TEU
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