SEM-QUÊ-NEM-PARA-QUÊ
Vezes há em que nada é mais como era
E as pessoas se afastam de repente.
Amigos, tive-os sempre complacente,
Certo de que vão quando não s’espera.
Um desentendimento; uma quimera,
E já não compartilham meu presente…
Se a eles decepciono tão-somente,
Tampouco fico preso a quanto houvera.
Uma coisa de nada a história toda.
Para abruptas rupturas, não obstante,
E outras mágoas terá sido o bastante.
Vá eu me resignar ao que-se-foda!
Pois, antes e afinal incompreendido,
Que ainda mal falado e mal querido.
Belo Horizonte - 21 05 2021
Nenhum comentário:
Postar um comentário