quinta-feira, 17 de julho de 2025

ERRÔNEO

ERRÔNEO 


Não escrevo senão do que não sei,

Em meio a pensamentos imperfeitos.

Confuso, eu exaltei os meus defeitos

E todos os alertas desdenhei.


Dos néscios mais vadios eu fui rei,

Com fumaças de ideal e vãos preceitos.

Filósofo do nada, quis afeitos

Aqueles cujo mal não enxerguei.


Duvide do que afirmo quem me lê!

Saiba não estar diante d'um notável,

Se tais versos ao acaso por fim vê.


Por linhas tortas, quis a vida mais bonita.

É, senão impossível, improvável.

Haver verdade em mim ou minha escrita…


Betim - 15 07 2025


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