quinta-feira, 24 de novembro de 2022

ENLUARADA

ENLUARADA


Afasto dos mundanos minha pena

E a caminho de ti eu peregrino.

Onde, ora profano; ora divino 

Teu olhar se revela à lua plena.


Eu me demoro a olhar para esta cena

Quando a ti, enluarada, me destino. 

Até que o coração em desatino

Diante de teu sorriso se apequena.


Ao toque de teu rosto tão-somente

Vejo que não és mármore, sim gente!

E que me queres quanto eu te quisera.


Já de damas-da-noite se perfuma

O teu jardim de casa envolto em bruma…

Tu te banhas de luar à minha espera!


Santa Bárbara - 24 07 1997


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