terça-feira, 29 de novembro de 2022

VIGÍLIA

VIGÍLIA

Àquela que amo escrevo este soneto,

Movido por saudades desmedidas.

Na esperança que as rimas comovidas

Possam lhe consolar o peito inquieto.


Mesmo distante busco o seu afeto 

Em vigílias por noites tão compridas,

Que anseio pelo dia em nossas vidas

Em qu’eu n’ela estarei enfim completo.


Se ela sorri, sorri toda a Natura 

Como seu sorriso fosse de luz pura

Ou semelhante ao sol por céus abertos.


E é com a sua imagem luminosa,

Que velo a madrugada silenciosa,

Atravessando páramos desertos.


Belo Horizonte - 02 10 1997


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