NOVEMBRADAS
Não sei se alguém está contando os dias,
Só sei que mês que vem fará um ano...
O tempo passa sempre soberano
E indistinto a tristezas ou alegrias.
Dez anos se passaram nas sombrias
Horas em que nós -- não sem perda e dano --
Vivemos plenos esse encontro humano
Que uns chamam amor; outros, agonias...
Novembros têm sido aqueles meses
Nos quais por repetidas-mas-vãs vezes
Acontecem chegadas e partidas.
Hoje, a questão sequer é ser feliz,
Sim ir aonde aponta ora o nariz:
Tão-somente seguirmos nossas vidas.
Betim - 02 10 2016
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