HOMENS D'ARMAS
Lutam por glória, terras e bandeiras
Os que fazem da guerra seu ofício.
Pela História assistindo desde o início
O bailado incessante das fronteiras.
Mas, tendo morte e dor por companheiras,
A violência se torna quase um vício...
Em seus olhos não há qualquer indício
De culpas nem esperanças verdadeiras.
Espalhados pelo campo de batalha,
Eles aguardam que a ordem seja dada
E a sorte uma outra vez seja lançada.
Têm que a vida talvez nem tanto valha,
Preferindo arder logo feito chama
A perecer aos poucos n'uma cama.
Betim - 31 08 2017
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