FIM DA LINHA
Já não vivo esperando pelo dia
Que as contas estivessem todas pagas;
Ou por promessas débeis de tão vagas,
De que a felicidade chegaria.
Não conto com nenhuma fantasia
De me lerem alhures minhas sagas,
Tampouco de folgar por belas plagas,
Pois só de poetas mortos a Poesia...
Pretendia antes ser que me tornar:
Não fui senão eu mesmo, no lugar
De ir de rastros na trilha do sucesso.
E embora me surpreenda o fim da linha,
Eu pouco fiz do tempo enquanto vinha...
Um tanto quanto atônito, eu confesso.
Betim - 28 05 2018
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