MANUSCRITO
Guardada em letras finas no papel
A memória dos tempos pubescentes…
Havia nas palavras reluzentes
Centelhas de emoções em carrocel.
Era o silêncio explodindo em escarcéu
Pela escrita da mão aos meus repentes,
Enquanto m’explorava inconscientes,
Ao tornar literatura inferno e céu.
Com o passar dos anos as ideias
Ali contidas têm me provocado,
Qual sonho persistente irrealizado.
Pelo sim, pelo não, guardo às plateias
Insuspeitas do mundo aquele esboço
Dos versos que escrevi ainda moço.
Belo Horizonte - 05 05 2000
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