quarta-feira, 23 de julho de 2025

HABITE-SE

HABITE-SE


Um terreno, uma casa de morada,

Um quintal, um pomar, um galinheiro…

Em sítio suburbano, o costumeiro

Abrigo sob à sebe avarandada.


A vida que passou cerca da estrada

Mais os reveses pagos a dinheiro.

Da ampla propriedade ao jasmineiro,

O seu olhar face à última alvorada. 


Certifiquem do estado que s’encontra

Agora a habitação sem habitantes,

Sem saber se será como era d’antes.


Tendo que o erário não esteja contra,

Após vidas aos trancos e barrancos,

Só bens documentados para bancos.


Betim - 23 07 2025


Nenhum comentário:

Postar um comentário