HABITE-SE
Um terreno, uma casa de morada,
Um quintal, um pomar, um galinheiro…
Em sítio suburbano, o costumeiro
Abrigo sob à sebe avarandada.
A vida que passou cerca da estrada
Mais os reveses pagos a dinheiro.
Da ampla propriedade ao jasmineiro,
O seu olhar face à última alvorada.
Certifiquem do estado que s’encontra
Agora a habitação sem habitantes,
Sem saber se será como era d’antes.
Tendo que o erário não esteja contra,
Após vidas aos trancos e barrancos,
Só bens documentados para bancos.
Betim - 23 07 2025
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