quarta-feira, 30 de julho de 2025

PANEGÍRICO

PANEGÍRICO


Nos códices, seu nome venerando

Luza como se em ouro fosse escrito.

Elevem-se-lhe glórias ao infinito,

Por séculos e séculos clamando…


À luz de seu lavor, de quando em quando,

Lhe recordamos o ímpeto irrestrito. 

Louvai-o, do sensível ao erudito,

Vós que tendes das letras o amor brando!


Um sol a alvorecer pela manhã,

Assim seja a grandeza de sua obra,

Cujo óbolo de encanto se nos cobra. 


E se acaso questionarem tanto afã: 

— “Porquê de tal memória assim dileta?” —

Dizei: — “Mas, por suposto, foi poeta!”


Betim - 30 07 2025


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