PROFICIÊNCIA
Hábil, não com as mãos; com as ideias!
Cujo afã de mover mundos e fundos
Transformara os anseios mais fecundos
No achado de impossíveis panaceias.
Visto andarmos humanas centopeias
À beira dos abismos que, profundos,
Periguem engolir-nos aos submundos
No curso vão de nossas epopeias.
Todo o saber do mundo é para ser.
Que fazemos de nós; que nos devimos,
Com o que conhecemos tem a ver.
No mais, por das montanhas os seus cimos,
É preciso às colinas conhecer,
Pensando o caminhar onde existimos.
Betim - 28 11 2019
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