A CARNE EM VOLTA AOS OSSOS
De repente, tudo é apenas dor.
Sem consciência ou memória, quem sou eu?
A carne em volta aos ossos... Prometeu
Acorrentado ao próprio desfavor!
Boneco de vudu, todo o terror
É o aguilhão ficado ao dorso meu...
É o pico no nervo. É o apogeu
Do corpo para d'alma ser senhor.
Doo-me. Logo, existo. Muito embora
Eu me doer à mente apavora
E deixe de pensar para eu não ser.
Mas, sigo sendo mesmo não pensando:
Diante da dor aguda, quando em quando,
Sou carne machucada a contorcer.
Betim - 09 09 2020
Espaço para exibição e armazenamento de poemas à medida que os vou escrevendo. Espero contar com o comentário de leitores atentos e gente com sensibilidade poética por acreditar que o poema acabado não precisa ser o fim de uma experiência, sim o início de um diálogo.
sábado, 3 de outubro de 2020
A CARNE EM VOLTA AOS OSSOS
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