O ONZE DE SETEMBRO
Quando as torres caíram me vi só,
Cercado de pessoas angustiadas.
Forças então de todos ignoradas
Tombavam prédios feito dominó.
Milhares sendo mortos lá sem dó...
E as catástrofes há tanto esperadas
Para o novo milênio são lembradas
Ante montes d’escombros e de pó.
Terror: O fim enfim está chegando...
O mundo se destrói de quando em quando,
Mas d’essa vez parece irreversível.
Nas sombras esperando, tarde ou cedo,
Seremos consumidos pelo medo,
Enquanto o anjo da morte anda invisível.
Belo Horizonte – 11 09 2001
Espaço para exibição e armazenamento de poemas à medida que os vou escrevendo. Espero contar com o comentário de leitores atentos e gente com sensibilidade poética por acreditar que o poema acabado não precisa ser o fim de uma experiência, sim o início de um diálogo.
quinta-feira, 5 de janeiro de 2017
O ONZE DE SETEMBRO
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