ADORAÇÃO
Para a roda do tempo de correr
Quando na nave os ecos do Bendito,
Ressoam em meu espírito contrito
E tudo ao meu redor deixa d’haver.
Algum tempo haverá-de nos conter
A Eternidade? O espaço cabe o Infinito?
O caos de minha vida estava escrito
Desde antes do Universo acontecer.
A consciência se torne o quase nada
Onde existe meu Ser; onde Deus mora.
Transcende espaço-tempo, ilimitada,
E evade de mim sem lugar nem hora.
Mas alcançará, muito embora errada,
Àquele que, em silêncio e só, adora.
Betim – 02 04 1999
Espaço para exibição e armazenamento de poemas à medida que os vou escrevendo. Espero contar com o comentário de leitores atentos e gente com sensibilidade poética por acreditar que o poema acabado não precisa ser o fim de uma experiência, sim o início de um diálogo.
quinta-feira, 5 de janeiro de 2017
ADORAÇÃO
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