CASTELHANÍSSIMO
Decerto, há quem confie demasiado
E normalize estranhas actitudes.
Não vês, meu caro amigo, que te iludes?
Ou aceitaste ser tudo obra do Fado?...
Teu presente repete meu passado
– Da irreciprocidade às inquietudes!
Convém que à fantasia ora desnudes
Sob pena de avançares enganado.
O que senão a angústia te motiva
Ao contínuo engendrar de descaminhos?
Amor… Eis-te pelo abismo dos sozinhos!
Ao igual que eu, trazes tu a alma captiva.
Não vês, meu caro amigo? É inevitável
Perder-se entre o impossível e o improvável.
Betim - 15 05 2025
Nenhum comentário:
Postar um comentário