quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

O QUADRILÁTERO

O QUADRILÁTERO
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 O QUADRILÁTERO

Planalto de surreais ondulações
Feitas de itabirito, gnaisse e terra.
Onde houve ouro... E profundo ainda encerra
A grandeza de nossos corações.

Alto mirar os longes e os sertões
Enquanto se conquista o cume à serra.
Caminho a íngreme trilha em que se aferra
O pé ao chão; a vida às emoções...

Por isso, poeira e lágrimas nos olhos
Pondo um brilho mais forte nos olhares
A ver tanta beleza em sós lugares.

E surpreender estrelas lá aos molhos!
Quando, à noite, eu me deito n’um lajedo,
Sonhando sem dormir até bem cedo.

Brumadinho - 25 02 2015

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