SAGRAÇÃO
Ao pórtico minh’alma logo cambaleia,
Embora ainda o corpo, contido, se iniba.
-- O sonho do profeta é o poema do escriba;
A Luz de sua imagem aos versos permeia:
Armas depostas, as mãos livres de quem semeia
Fazem da espada arado por vertente arriba.
Nos pratos da balança a Justiça se iliba
Com sementes de Paz lançadas à mancheia!
Maravilhosa visão que nos olhos contemplo!
Ideal supremo ao qual o coração palpita!
Pois onde honra e humildade se fazem exemplo...
Pela Ordem de Christo, eis a Verdade infinita!
Sobre a pedra angular eu me edifico templo
Em cujo altar, em paz, Seu espírito habita.
Belo Horizonte - 15 08 1998
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