terça-feira, 27 de novembro de 2018

À TRAVESTIDA

À TRAVESTIDA

(sextina: pênis, seios, nádegas, ânus, pelo, pele)

Linda… Fatal mulher além do pênis!…
Seu dote… Viril homem mais os seios!…
Mas na parábola audaz de suas nádegas
Perdi-me ao explorar o seu doce ânus!
Meus dedos pelo seu corpo sem pelo
Desnudam impacientes toda a pele…

Sentindo o seu calor à flor da pele
Enquanto topo túrgido seu pênis.
Incontinente, já lhe monto em pelo:
Estreito pelas mãos seus fartos seios,
Pincelo doce e húmido seu ânus
E o penetro violento pelas nádegas.

Por amplas e douradas, suas nádegas
Parecem rebrilhar a suave pele
A ocultar, caprichosas, seu doce ânus
Das firmes investidas de meu pênis
--Qual aríete ao pórtico!-- Seus seios
S'eriçam onde a barba corre o pelo…

Ela se m'embaraça o basto pelo
Do púbis ao marcar às suas nádegas.
Embriago-me a beber d'esses seus seios
Até qu'ela, rasgando a minha pele,
Me invada loucamente com seu pênis
E m'o penetre todo no meu ânus!…

Desvairada em possuir-me pelo ânus,
Agora ela, amazona, monta em pelo!
N'uma célere marcha, logo o pênis
Cavalga-me bem forte sobre as nádegas
Ávida de incendiar-me toda a pele
Roçando minhas costas com os seios.

Exaure-se meu pênis por seus seios!
Extenue-me as nádegas pelo ânus!
Até deixar meu pelo em sua pele!…

Betim - 27 11 2018

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