REENCONTRO
Talvez um dia, andando pela rua,
Reconheça teu rosto d'entre os rostos.
Sem ver que descaminhos; que desgostos,
Fizeram minha mão soltar a tua.
Ou senão n'uma noite de alta lua
Meu coração se aperte entre supostos
Devaneios de sonhos sobrepostos
Aos recordos que a mente em vão cultua.
D'um modo ou d'outro, sei que vou voltar
Ao dia antes do dia de te achar,
Quando te pressenti que chegarias
Então, não cuidarei se sim ou não.
Tão-só estenderei a minha mão,
Na fé que por te amar tu me amarias.
Betim - 23 06 2020
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