BÚSSOLAS
O que norteia a agulha nos norteia
Também a nós por essa imensa esfera,
Cujo campo magnético, a Ionosfera,
Há quem perceba como uma cadeia.
Dizem que até o sangue pela veia
Lhe sente a direção na qual impera.
Mas seja isso razão; seja quimera,
Algo que homem e Cosmo intermedeia.
Guiados por um comando bem remoto,
Tudo é executado com certa ordem,
Ainda que o motivo seja ignoto...
Assim veem superar caos e desordem
Por corações e mentes em controlo,
Qual agulha que aponta sempre o polo!
Betim – 19 12 2004
Espaço para exibição e armazenamento de poemas à medida que os vou escrevendo. Espero contar com o comentário de leitores atentos e gente com sensibilidade poética por acreditar que o poema acabado não precisa ser o fim de uma experiência, sim o início de um diálogo.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2016
BÚSSOLAS
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