De acordo co'os acordes que me ouvis,
Eu acordo co'as cordas do violão.
E acovardo a dor do coração;
N'um canto em cujo encanto sou feliz.
Como incorpora o ritmo um aprendiz,
Que se cresce e se cria na canção,
Corpo e alma logo em mim concordarão
Às palmas da morena que a mim quis.
Sabei: De cor o acorde que me acorda
E concorde à poesia se me afiança
A dor que o coração em vão aborda.
Escutai-me, vós outros, na confiança
De que deslize a voz em cada corda
Às palmas da morena que a mim dança.
Betim – 13 05 1993
Espaço para exibição e armazenamento de poemas à medida que os vou escrevendo. Espero contar com o comentário de leitores atentos e gente com sensibilidade poética por acreditar que o poema acabado não precisa ser o fim de uma experiência, sim o início de um diálogo.
terça-feira, 26 de maio de 2020
FLAMENCO
FLAMENCO
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