À RISCA
As linhas no papel tenho seguido
À maneira d'um mapa do futuro:
Útil, firme, vistosa...O que procuro
Seja uma arquitetura do inavido!
Para gente viver que o construído
Se me projecta para além do obscuro,
Tornando-me pelo hábito maduro
Ao ser, senão mais sábio, mais sabido.
Desenho a planta baixa sobre a terra,
Enquanto cada estaca mais s'enterra
Para que o prédio mais alto s'eleve.
E o papel que me aceita o devaneio
Recorde meu engenho e meu anseio
Se tão longa a arte quanto a vida breve.
Betim - 07 12 2020
Espaço para exibição e armazenamento de poemas à medida que os vou escrevendo. Espero contar com o comentário de leitores atentos e gente com sensibilidade poética por acreditar que o poema acabado não precisa ser o fim de uma experiência, sim o início de um diálogo.
terça-feira, 8 de dezembro de 2020
À RISCA
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