AO OLVIDO
Se tenho tanta coisa p'ra esquecer
D'esta que, bem ou mal, já m'esqueceu,
É porque o meu caminho se perdeu
Enquanto eu insistia em bem querer.
Talvez não fosse mesmo para ser
Ou quem virá será melhor do qu'eu.
Talvez não seja nada: Aconteceu...!
Passou e não há nada a se fazer.
Nomes, cores, lugares, sentimentos,
Pessoas, coisas, ares e momentos...
Tudo o que teve a ver com quem partiu.
Cedo ou tarde será tudo esquecido.
Deixando-me a memória rumo ao Olvido,
Indiferente a quem chorou ou riu.
Betim - 09 12 2020
Espaço para exibição e armazenamento de poemas à medida que os vou escrevendo. Espero contar com o comentário de leitores atentos e gente com sensibilidade poética por acreditar que o poema acabado não precisa ser o fim de uma experiência, sim o início de um diálogo.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2020
AO OLVIDO
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