ENTRESSONHO
Durmo como estivesse esvaziado
De qualquer vão vestígio de existência.
D'olhos fechados, vívida consciência
De imaginar-me à noite despertado.
Meu sono parecia tão pesado,
Que a morte não seria coincidência.
Visto aquela máxima indolência,
Enquanto eu totalmente desligado.
Entre nada e lugar nenhum, a mente
Não concebia o tempo onde o presente
Acontecia para todo mundo.
Apenas o vazio e o esquecimento.
E aquele fora o meu melhor momento
De todos qu'eu vivera n'esse mundo.
Betim - 12 12 2020
Espaço para exibição e armazenamento de poemas à medida que os vou escrevendo. Espero contar com o comentário de leitores atentos e gente com sensibilidade poética por acreditar que o poema acabado não precisa ser o fim de uma experiência, sim o início de um diálogo.
domingo, 13 de dezembro de 2020
ENTRESSONHO
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