POR QUÊ?!
Por via de regra, é assim no fim:
A pergunta ficando sem resposta…
A frase e o amor terminam sem proposta,
Senão mudar o assunto entre ela e mim.
Parece-me bem típico, por fim,
Repetir a pergunta a quem se gosta
E entender no silêncio alguma aposta
Ou que essas coisas sejam mesmo assim.
Isolada no fim ou interjeição,
A pergunta me queima o coração
E a mente de vazio se povoa.
Aliás, só o silêncio reticente
Responde essa pergunta para a gente,
Feito o vento que pelo abismo ecoa.
Betim - 06 12 2020
Espaço para exibição e armazenamento de poemas à medida que os vou escrevendo. Espero contar com o comentário de leitores atentos e gente com sensibilidade poética por acreditar que o poema acabado não precisa ser o fim de uma experiência, sim o início de um diálogo.
domingo, 6 de dezembro de 2020
POR QUÊ?!
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