O NEFELIBATA
Se sua mente está nas nuvens altas,
Feliz é por todo o céu por sobre...
Vê razões que a Razão já não descobre
No desvario irreal de ideias incautas.
Às voltas sempre com culpas e faltas,
Vã-filosofava sobre algo mais nobre
Mas o que vê se a pálpebra ao olho cobre
Se lhe faz escrever pautas e pautas.
Habita a sua torre de cristal
Enclausurado como se algum monge
Cujo olhar perde cada vez mais longe.
Simbolisticamente, vive o Ideal.
E enquanto divagar seu pensamento
Segue peleando com moinhos de vento.
Belo Horizonte - 15 08 1995
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