GRAVIDADE
Enquanto o olhar se perde pelo abismo,
Me pego a meditar sobre o fracasso...
Mas que insabido imã me apressa o passo,
Se há muito me percebo só egoísmo?
Eu longe e longamente agora cismo
N’essas vãs perspectivas que a mim traço.
Pois bem, ecoem meus versos pelo espaço!
E quem escutar chame de lirismo...
Tal força que me tem prendido ao chão
Me impede de buscar a imensidão
Sobre aquela planície imensa e verde.
Talvez não seja a vida sempre assim...
Eu passo tempo até que caia em mim
Sem ver sequer por onde o olhar se perde.
Belo Horizonte – 20 06 1998
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