LIBERDADE
Em face dos desastres do fracasso
E até contra a verdade de tais factos,
Sustém, atlante, teus ideais intactos,
‘Inda que o mundo pese no teu braço.
Ecoe teu brado livre pelo espaço,
Desafiando os reis que, estupefactos,
Em reacção decretam duros Actos,
Contando te vencer pelo cansaço.
-- “Meu coração não caiu!” -- tu dirás antes.
Embora sobre a ponte de teus sonhos
Façam ruir por sob passos consonantes...
Erguerão tua voz outros afinal,
Apesar dos carrascos, que bisonhos,
Sorriem esperando a ordem fatal.
Betim – 19 09 1999
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