SEM-TÍTULO nº 1
Violentam olhos cores saturadas
De luz e movimento sobre o plano;
Buscam formas gizar o gesto humano
Em vagas geometrias impensadas;
Novas cosmogonias são ousadas
Pelo artista ante o branco de seu pano,
Procurando-se em meio ao quotidiano
Multicores a serem desvendadas.
Sistemas e universos onde cores
Nos são apenas cores e nada mais;
Quando não semióforos de horrores
Pelo inconsciente a todos os demais
Que irão se procurar, observadores,
Sobre telas oráculos pessoais.
Belo Horizonte - 12 02 1998
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